A Mimulus Cia. de Dança é uma forte referência no cenário da dança no Brasil.
Swing, rock, fox, tango, bolero, salsa, samba e chorinho foram o ponto de partida. A dança de salão esteve na base de tudo, desde o início, em 1992.
No entanto, a Companhia, movida por sua inquietação natural, transpôs os limites formais de cada estilo, fundiu técnicas contemporâneas e ganhou elementos teatrais, o que resultou em uma linguagem própria e inovadora.
O clima de cabaré, a luz vermelha e a atmosfera carregada ficaram propositadamente para trás. Em seu lugar, emergiu um estilo vibrante e único, onde se destacam a diversidade de ritmos, de técnicas, a garra e a energia dos 10 bailarinos que compõem o elenco.
Ao longo de sua trajetória, a Mimulus buscou referências em diversos países, num trabalho intenso de pesquisa sobre a dança de salão. Hoje, com sua experiência acumulada, segue o caminho inverso, levando sua arte, conquistando prêmios, ministrando cursos pelo Brasil, pelo mundo e registrando seus trabalhos em vídeo.
O espetáculo “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe” foi recentemente apresentado nos seguintes eventos:
• Bienal da Dança de Lyon, França, set/out, 2006 (de onde seguiu em turnê pela Europa);
• Festival Madrid en Danza, Espanha, abril de 2007;
• Jacob`s Pillow Dance Festival, EUA, julho de 2007.
“Dolores” - estreou em novembro de 2007 e já foi apresentado no Jacob’s Pillow Dance Festival, USA; Festival des Arts de Saint-Sauveur, Canadá; Festival Internacional Madrid en Danza, Espanha e outros importantes festivais.
Em 2010, será apresentado na Maison de la Danse, Lyon, França.
Premiações
• 2009
– Prêmio SINPARC/USIMINAS
Espetáculo: “Dolores”
-Melhor Iluminação: Rodrigo Marçal
-Melhor Figurino: Baby Mesquita
-Maior Público de Dança
• 2007
– Diploma de Reconhecimento pela Excelência Artística, concedido pelo diretor das Cumbres Mundias de Tango, em Valparaíso, Chile;
– Prêmio SINPARC/USIMINAS
Espetáculo: “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe”
-Melhor Cenário: Ed Andrade
-Melhor Figurino: Baby Mesquita e Ronaldo Fraga
-Melhor Bailarino: Daniel Vidal
-Maior Público de Dança
• 2005
– Prêmio SECULT de Estímulo à Dança pelo Espetáculo “De Carne e Sonho”
• 2004
– Prêmio SINPARC/USIMINAS
Espetáculo: “De Carne e Sonho”
-Melhor Cenário: Ed Andrade
-Melhor Iluminação: Leonardo Pavanello
-Melhor Figurino: Baby Mesquita
-Melhor Bailarino: Bruno Ferreira
-Melhor Espetáculo de Dança
-Maior Público de Dança
– Prêmio SESC/SATED
Espetáculo; “De Carne e Sonho”
-Melhor Bailarina: Juliana Macedo
-Melhor Bailarino: Bruno Ferreira
-Melhor Espetáculo de Dança
-Prêmio Especial: Melhor Trilha Sonora
• 2002
– Prêmio SESC/SATED
Espetáculo: “E esse alguém sabe quem...”
-Melhor Coreógrafo: Jomar Mesquita
-Melhor Cenário: Ed Andrade
-Melhor Espetáculo (Júri Popular)
• 2001
– Prêmio Amparc/Bonsucesso
Espetáculo “Bagagem”
. Bailarina Revelação: Thaís Guimarães
. Bailarino Revelação: Rodrigo de Castro
– Prêmio SESC/Sated
. Melhor Bailarino: Jomar Mesquita
. Melhor Coreógrafo: Jomar Mesquita
. Melhor Espetáculo de Dança de 2000.
• 1995
– Festival de Joinville:
. 1º lugar na pontuação geral
. 1º lugar na categoria Grupo Profissional
. 2º lugar Duo Livre Profissional
- Festival de Dança do Triângulo:
. 1º lugar na categoria Grupo Profissional
. 1º lugar na categoria Duo Livre Profissional
• 1994
– Mostra de Novos Coreógrafos (Rio)
. 3º lugar geral
• 1993
– Mostra de Novos Coreógrafos (Rio)
. 3º lugar geral
- Encontro Nacional de Dança (São Paulo)
. 1º lugar
- Concurso Mineiro Panda
. 1º lugar na categoria Grupo Profissional
. 1º lugar na categoria Grupo Amador II
• 1992
– Concurso Internacional de Dança de Origem Afro-indígena (BH)
. 1º lugar na categoria Tango
Principais Apresentações
2009:
- Estréia do espetáculo Por Um Fio, no Galpão da Mimulus;
- Série de apresentações para crianças de escolas públicas de Belo Horizonte – Por Um Fio;
- Festival Internacional Madrid en Danza, Espanha – Dolores;
- Teatro SESC Pinheiros, São Paulo - Dolores;
- Grande Teatro do Palácio das Artes – Campanha de Popularização do Teatro e da Dança – Dolores;
- Festival de Dança de Londrina – Dolores;
- Festivais de Inverno e teatros de Diamantina, Ouro Preto, Uberaba, Ouro Branco, São João Del Rei;
- Cumbre Mundial de Tango de Bariloche, Argentina – fragmentos do espetáculo Dolores;
2008:
- Jacob’s Pillow Dance Festival, USA – Dolores;
- Festival des Arts de Saint-Sauveur, Canadá – Dolores;
- Série de apresentações para crianças de escolas públicas de Belo Horizonte – Do Lado Esquerdo de Quem Sobe;
- Festivais de Inverno em cidades do interior de Minas Gerais – E Esse Alguém Sabe Quem;
- Abertura do ECUM – Encontro Mundial de Artes Cênicas – Grande Teatro do Palácio das Artes - De Carne e Sonho;
- Grande Teatro do Palácio das Artes – Campanha de Popularização do Teatro e da Dança – De Carne e Sonho;
- Apresentações em cruzeiro marítimo pela costa brasileira, navio Costa Mágica – Do Lado Esquerdo de Quem Sobe.
2007:
- Estréia do espetáculo “Dolores”, Nova Lima;
- Jacob’s Pillow Dance Festival, USA – Do Lado Esquerdo de Quem Sobe;
- Festival Internacional Madrid en Danza, Espanha – Do Lado Esquerdo de Quem Sobe;
- Teatro Alfa, Sesc Vila Mariana, Sesc Santos (São Paulo) – Do Lado Esquerdo de Quem Sobe;
- 7ª Cumbre Mundial de Tango – Valparaíso e Viña del Mar, Chile;
- Festival do Triângulo, Uberlândia, noite de abertura – “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe”;
- Teatro Guayrinha, Curitiba – “De Carne e Sonho”;
- Vale do Jequitinhonha, turnê por diversas cidades – “De Carne e Sonho”.
2006:
• Biennale de la Danse de Lyon, França, e turnê por outras cidades francesas – espetáculo “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe”;
• “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe” – Sesc Nova Friburgo e Sesc Petrópolis;
• “De Carne e Sonho” – Teatro do Sesc Pinheiros, São Paulo;
• Maison de la Danse, Lyon, França - Lançamento da temporada de espetáculos 2006/2007;
• “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe” - Apresentações nas cidades de Florianópolis, Ipatinga, Itabira, Ouro Branco, Belo Horizonte;
• Estréia do espetáculo “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe” – Teatro Sesiminas, Belo Horizonte;
• Maison de La Danse, Lyon, França: 10 apresentações do espetáculo “De Carne e Sonho”;
• Turnê com o espetáculo “De Carne e Sonho” por 6 cidades da França, atingindo um público de mais de 20000 pessoas;
• Festival Les Hivernales, Avignon, França.
2005:
• Maison de la Danse, Lyon, França - Lançamento da temporada de espetáculos 2005/2006;
• VI Cumbre Mundial Del Tango, Sevilla, Espanha - Convidados especiais com o espetáculo “De Carne e Sonho”;
• XVII Festival Internacional de Tango de Granada, Espanha - Convidados especiais com o espetáculo “De Carne e Sonho”;
• Grande Teatro do Palácio das Artes - Temporada do espetáculo “De Carne e Sonho”, liderando a bilheteria da 31ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança;
• Temporadas dos espetáculos “De Carne e Sonho” e “E Esse Alguém Sabe Quem” nas cidades de Brasília, Itabira, São João Del Rey, Itaúna, Corumbá, Acesita, Nova Lima.
2004:
• Festival Mundial de Solos e Duos, Caracas, Venezuela - Convidados especiais;
• Teatro Sesiminas, Belo Horizonte - Espetáculo "De Carne e Sonho";
• Passarela da Cultura, Centro Cultural Usiminas, Ipatinga - Espetáculo "De Carne e Sonho";
• XI Mostra Internacional de Dança de Florianópolis - “De Carne e Sonho”;
• XI Festival Internacional de Tango de Sitges, Espanha - Convidados especiais;
• Grande Teatro do Palácio das Artes, Belo Horizonte - Temporada do espetáculo “De Carne e Sonho”, liderando a bilheteria da 30ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança;
• 10º Janeiro de Grandes Espetáculos em Recife - PE - Fragmentos dos espetáculos “De Carne e Sonho” e “E esse alguém sabe quem...”;
2003:
• Festival Internacional de Bailes de Salón, Barcelona, Espanha;
• Estréia do espetáculo “De Carne e Sonho” no Teatro Sesiminas em Belo Horizonte.
• Mostra SESC de Artes Latinidades. Apresentações do espetáculo “E esse alguém sabe quem...” em 11 cidades do estado de SP;
• Grande Teatro do Palácio das Artes e Teatro Usicultura, Ipatinga - Espetáculo “E esse alguém sabe quem...”
2002:
• Bienal de Lyon, França - Espetáculo “E esse alguém sabe quem” e oficinas em praças públicas;
• IX Mostra Internacional de Dança de Florianópolis - Espetáculo “E esse alguém sabe quem”;
• Teatro Sesiminas – temporada do espetáculo “E esse alguém sabe quem”;
• Grande Teatro do Palácio das Artes - Temporada do espetáculo Bagagem, liderando a bilheteria da 28ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança;
• Festival Internacional de “Bailes de Salón, Barcelona, Espanha - Convidados especiais;
• Noite Prêmio SESC/SATED – Palácio das Artes
2001:
• Estréia do espetáculo “E esse alguém sabe quem” – (Teatro Klauss Vianna – Belo Horizonte)
• Tributo a Lennon: realizado ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, (2001/2002)
• Teatro Alterosa – BH - Temporada do Espetáculo Bagagem;
• Palácio das Artes – Noite especial com o espetáculo “Bagagem”;
• Teatro Klauss Vianna – BH - Espetáculo Bagagem: 27ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.
2000:
• Espetáculo Bagagem: Estréia (Teatro Alterosa - BH)
• V Cumbre Mundial de Tango (Rosário, Argentina)
• Dança no Parque (Parque Municipal/BH)
• I e III Festival Internacional de Tango de Paris (1ª participação em 1997)
2000/1999/1998:
• Participação em 3 Festivais Nacionais de Dança Recife
1996:
• La Noche de la Pasión, Bélgica - Convidados especiais;
• London Lindy Hop Festival, Inglaterra;
• Le Chalet du Lac de Saint Mandé, Paris, França:
• Apresentações para embaixadas estrangeiras em BH.
1993/1995
• Mostra Klauss Vianna (P. Artes BH);
• Apresentações: no Teatro do Sesiminas (BH); Teatro João Caetano (Rio); Teatro Sérgio Cardoso (São Paulo)
Também merecem destaque as diversas apresentações realizadas em Madrid, Espanha, anualmente desde 1994.
O Diretor
Jomar Mesquita
Professor, coreógrafo e bailarino. Dirige a Associação Cultural Mimulus, a Mimulus Cia. de Dança e a Mimulus Escola de Dança desde 1990, desenvolvendo extenso trabalho de pesquisa das danças a dois em seus países de origem. Um dos resultados dessa pesquisa é a introdução, no Brasil, de estilos como o Lindy Hop, a Roda de Casino Cubana e a Bachata, da República Dominicana.
Dirigiu e coreografou todos os espetáculos da Mimulus Cia. de Dança. Criando uma linguagem própria e inovadora, que se renova a cada espetáculo, alcançou prêmios e críticas favoráveis em todo o mundo. Por dois anos consecutivos (2001 e 2002) recebeu o prêmio Sesc/Sated como “Melhor Coreógrafo”. O espetáculo “E Esse Alguém Sabe Quem” também recebeu a mesma premiação como “Melhor Espetáculo de Dança de 2002” e foi apresentado na Bienal da Dança de Lyon, França no mesmo ano. Neste evento de reconhecimento internacional, Jomar Mesquita também foi responsável pela direção das aulas abertas, realizadas em praças, contando com cerca de 600 alunos em cada uma. Esta mesma atução se repetiu na Bienal de 2006.
Ainda em 2002, Jomar Mesquita recebeu o certificado de Master Artist of Dance pela Universidade de Stanford, EUA, onde ministrou oficinas de ritmos brasileiros.
Foi o convidado especial para o lançamento da temporada de espetáculos da Maison de la Danse, em Lyon, França, nos anos de 2005 e 2006.
Em 2006 e 2007, seu espetáculo “Do Lado Esquerdo de Quem Sobe” foi apresentado no Jacob’s Pillow Dance Festival, USA (onde fez parte do documentário sobre os 75 anos do Festival); Festival Internacional Madrid en Danza, Espanha; Bienal da Dança de Lyon, de onde seguiu em turnê por diversas cidades da França. Seu espetáculo - “Dolores” – estreou em Nova Lima, no final de 2007 e já foi apresentado nos EUA (Jacob’s Pillow Dance Festival), Canadá (Festival des Arts de Saint-Sauveur) e Espanha (Festival Internacional Madrid en Danza). Estes são alguns dos mais importantes teatros e eventos de dança mundiais. Em alguns deles, Jomar Mesquita também trabalhou como professor convidado.
Com regularidade é convidado para dar aulas e fazer apresentações em diversas cidades européias como Barcelona, Madrid, Paris, Londres, Gent, Lyon, Sitges, entre outras. No Brasil, também é frequentemente convidado para trabalhar como professor e jurado dos mais importantes festivais do país.
Ministra aulas como professor convidado em curso de pós-graduação na Faculdade Metropolitana de Curitiba – Famec.
Anualmente, dirige a Semana da Dança, na Mimulus, curso voltado para profissionais e alunos avançados, vindos de todas as partes do país e inclusive do exterior.
Paralelamente à sua atuação à frente da Mimulus Cia. de Dança, desenvolve trabalhos como professor e coreógrafo de outros grupos profissionais de dança e teatro. Destacam-se os trabalhos com a Cia. de Dança de Minas Gerais, Grupo Galpão, Cia. Burlantins.
Em 2006, concluiu o Curso de Pedagogia do Movimento para o Ensino de Dança, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pretende desenvolver projeto de mestrado na área.
Em 2007, recebeu homenagem oferecida pela direção da Cumbre Mundial de Tango, no Chile, como artista de maior destaque das duas últimas Cumbres Mundiais (Sevilha, Espanha; e Valparaíso, Chile).
Possui fluência nos idiomas: Francês, Inglês e Espanhol.
A Academia
Fundada em 1990, a Mimulus Dança de Salão é considerada uma das melhores escolas do Brasil, especialmente pela qualidade e pioneirismo do seu trabalho, e cede toda a sua infra-estrutura ao funcionamento da Mimulus Cia. de Dança.
Conta, atualmente, com cerca de 500 alunos matriculados em seus cursos regulares. Desenvolve pesquisa permanente sobre danças de salão nos respectivos países de origem. Tal atuação internacional possibilita um forte intercâmbio com profissionais estrangeiros e com expoentes da dança brasileira, freqüentemente convidados para cursos e apresentações em Belo Horizonte.
Baby Mesquita, à frente da Mimulus Dança de Salão, imprime uma atmosfera leve à Casa e oferece um ensino de alta qualidade técnica, mas sem perder a dimensão lúdica da dança.
A partir de sua vasta experiência como educadora e pedagôga, desenvolveu encontros regulares, abertos ao público, no Galpão da Mimulus, ou no projeto Pôr-do-sol, que tem caráter essencialmente didático e visa levar a dança às praças, ruas e parques, de forma inesperada, interativa e envolvente.
Pela nona vez, a escola realizou com sucesso, em 2009, a “Semana da Dança”, trazendo a Belo Horizonte profissionais de todo o Brasil e do Exterior para participarem do curso, já tido como evento cultural anual, em Belo Horizonte. Tem como objetivo propiciar uma visão mais abrangente das infinitas possibilidades das danças de salão. Dada a repercussão dos encontros, desde 2003 instituiu-se o Final de Semana da Dança com os mesmos objetivos, num evento mais condensado em outros períodos do ano.
Oficinas e Cursos
Os integrantes da Mimulus Cia. de Dança, além de bailarinos em constante atualização, são experientes professores, capacitados para ministrar os mais variados cursos e oficinas dentre as quais se destacam: trabalho das interfaces das danças a dois com a dança contemporânea; oficinas de portés e movimentos acrobáticos; oficinas de criação coreográfica; além das oficinas de gêneros brasileiros, portenhos, caribenhos e de outras vertentes, seja para iniciantes, grupos infantis, alunos em fase de aperfeiçoamento e profissionais.
Vale lembrar que, por intermédio de Jomar Mesquita, três novos gêneros foram introduzidos no Brasil: o Lindy Hop, a Roda de Casino e a Bachata.
Tal capacitação abre amplas possibilidades para a formatação de oficinas e cursos de durações e conteúdos variados, que podem ser dimensionados de acordo com as necessidades específicas da instituição interessada. Diversas vezes a Cia é convidada para realizar atividades de integração entre funcionários de empresas, encerramento de seminários e atividades de treinamento.
Em duas edições da Bienal da Dança de Lyon, em 2002 e 2006, a Cia realizou oficinas em praça pública (Place des Terreaux), recebendo cerca de 600 pessoas em cada uma delas.
Em 2002 a Cia. realizou oficinas na Universidade de Stanford.
Os professores são capacitados para ministrar as oficinas e cursos nos idiomas Inglês, Francês, Espanhol e Português.
ESPETÁCULOS:
“Dolores” (2007)
Teve sua estréia em novembro de 2007 e já foi apresentado no Jacob´s Pillow Dance Festival, EUA; Festival des Arts de Saint-Sauveur, Canadá, 2008; Festival Internacional Madrid en Danza, Espanha (2009).
Um espetáculo de dança atrevido, no qual a Mimulus Cia de Dança visita Dolores (das dores, das pequenas e ridículas dores) embalada no mundo e na trilha sonora dos filmes de Almodóvar, no bom humor e na caixa de surpresas que os bailarinos sempre colocam à disposição do seu público.
Como diria Paty Diphusa: ”o que é mais difícil para uma pessoa como eu, que tem tantas coisas para contar, é começar “. Dolores é uma mulher e ela tem a idade que quiser.” Fabiana Dias
Dolores não quer a dor embora as provoque – o que ela quer é ser feliz. A Dolores não é uma só. São várias pessoas em uma. Welbert Melo
Sentir a dor é perceber-se vivo. É saber-se humano. Porque criar dói. Implica em doar-se, em expor-se, implica em, acima de tudo, amar. Fernanda Nogueira
Mais do que mulher, Dolores é a alma que habita homens e mulheres e na qual se mesclam dores e amores e tudo o mais o que há para ser. Aline Tombini
Dolores é compreensível para qualquer pessoa, independente de se conhecer ou não Almodóvar, que foi o instrumento para se chegar aonde chegamos... à mistura do drama com a comédia, a ambigüidade dos desejos e sentimentos e ao limite (tênue) entre o bom gosto e o cafona, entre o belo e o kitsch. Como Almodóvar se refere aos seus filmes, Dolores é um espetáculo “para os genitais e para o coração”. Jomar Mesquita
Se Almodóvar explora o absurdo é porque ali reside a alma do espetáculo popular. Em Dolores há algo de improvável, de inusitado, de trágico, de cômico e de lúdico. Ed Andrade
Tudo bem, mas a mãe no elenco... isto está me cheirando a nepotismo. Baby Mesquita
Inspirando-se na obra cinematográfica do espanhol Pedro Almodóvar, a Mimulus se reinventa. Não há pretensão de levar para o palco repetição do trabalho do cineasta, mas explorar as relações entre pessoas sob a atmosfera "almodovariana"; onde predominam paixões, desejos, o ambiente kitsch, e os absurdos - que na verdade, nada mais são do que o excesso de realidade.
A obra de Almodóvar torna-se referência mundial tanto pelo formato estético quanto pelo formato narrativo. Embora apresente diversas das características do cinema pós-moderno (como apontam os críticos e historiadores), Pedro Almodóvar desenha um universo absolutamente próprio, construído a partir de elementos tão simples quanto elaborados: vale-se de alguns princípios narrativos do cinema clássico, lança mão de uma estética pop e abusa dos enredos dramáticos, onde o sexo e a morte revelam uma essência aparentemente deformada do ser humano; essência esta que é, na verdade, o ponto de identificação de todos nós.
Almodóvar é kitsch, absurdo, amoral, surpreendente e subversivo. A base de sua comunicação está sempre na linguagem popular. Se Almodóvar explora o absurdo é porque ali reside a alma do espetáculo popular. Ele utiliza o kitsch porque o kitsch é permanente como o pecado e está ligado à cultura de massa de maneira indissociável. Sua estética inconfundível e essencial está nas cores carregadas, nas estampas, nos objetos kitsch, e na exaltação das mulheres, sempre exaltadas em seus filmes, não como super heroínas, mas como super mulheres que realmente são.
A Mimulus Cia de Dança, após estudar sua obra, entrevistas, ver e rever os filmes, inspira-se nesse mundo, que nada mais é que uma versão da realidade; toma como empréstimo suas músicas e cores, seu humor ácido, sua plasticidade peculiar, seus personagens "demasiadamente humanos" e, claro, assumidamente imperfeitos e distanciado dos padrões.
“Dolores” é um espetáculo que exige dos bailarinos, desde o começo de sua criação, um envolvimento intenso. Não é um espetáculo unicamente de dança, mas há personagens que dançam. Daí sua demanda tão intensa. Há que se recriar no espetáculo, e realmente viver aquilo que seus personagens propõem. Personagens estes, não retirados dos filmes de Almodóvar, mas neles inspirados, saídos de dentro de cada um dos intérpretes da dança a ser apresentada.
Segundo Almodóvar, a dor é universal... todos os povos, indepente de cultura ou idioma, entende e sabe o que é dor, seja ela física ou emocional. Dolores é também um espetáculo dolorido. Porque sentir a dor é perceber-se vivo. É saber-se humano, pois criar dói. Implica em doar-se, em expor-se, implica em, acima de tudo, amar. É um espetáculo feito com paixão, densidade e intensidade, e pretende arrebatar o público com uma multiplicidade de emoções.
Trechos de Críticas Recebidas
Marcello Castilho Avellar – Estado de Minas Newspaper
“Se nada parece novo no mundo atual, não é porque tudo é clichê ou lugar-comum na contemporaneidade, mas porque a maioria dos artistas usa os signos disponíveis de maneira previsível. Como a Mimulus não pretende se render a isso, os rumos de cada cena de Dolores são agradavelmente imprevisíveis.”
“Dolores é um espetáculo que transcende a própria dança e, neste sentido, supera os trabalhos anteriores da companhia. Sua complexidade, desde a estrutura até o jogo de movimento no cenário e entre este e a luz, resulta em algo particularmente espetacular.”
“Dolores …o resultado é pura intensidade, como no duo central da obra.”
MONTREAL GAZETTE – Victor Swoboda
“Dolores …le spectacle de danse le plus cool et le plus sexy auquel les Montréalais peuvent assister cette année.”
“The choreographic inventiveness is breathtaking, as wildly innovative.”
“… to see Mimulus at any age is a treat, but to see it when one is young is very heaven.”
Jomar Mesquita e Juliana Macedo apresentarão em Uberlândia no sábado 24 de abril um fragmento do espetáculo "Dolores" no intervalo do Baile na Escola Bailar Dança de Salão.
Saiba mais em: http://www.escolabailar.blogspot.com/
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